How I Met Your Father | Crítica do terceiro episódio

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E chegamos ao terceiro episódio de ‘How I Met Your Father’. Durante os dois primeiros episódios, ressaltei a constante sensação de falta de dinamismo em minha crítica. ‘How I Met Your Mother’ pode não ter envelhecido bem em alguns aspectos, mas o formato da série original ainda funciona perfeitamente. Aos poucos, o choque e as inevitáveis comparações com a sitcom de 2005 dão lugar ao benefício da dúvida e um mínimo de esforço para que as coisas funcionem.

Certamente houve um avanço neste terceiro episódio em relação ao que foi apresentado anteriormente. Não só um avanço natural de história, o que é normal em uma sitcom (afinal, estamos falando de pouco mais de 20 minutos semanais, ou quase 50 em sua estreia), mas também um avanço em dinâmica, carisma e, surpreendente, em timing humorístico.

A trama traz uma divisão de três narrativas: de um lado, temos Sophie e Jesse se entrosando enquanto amigos (e quem sabe algo mais) dada a ocasião de quem sabe convencer Jesse a utilizar o Tinder. Já do outro lado, temos Valentina auxiliando Sid em como lidar com seu relacionamento a distância, enquanto a terceira situação envolve Ellen e Charlie, que debatem ao longo do episódio a ideia de serem colegas de quarto.

Tal qual se espera de um sitcom, a trama é sensatamente dividida entre os 3 principais temas, sem parecer forçação de barra. Embora ainda não tenha a maturidade natural de uma sitcom veterana, as coisas fluem muito mais neste episódio. Charlie se torna um personagem cada vez mais palpável e carismático, embora algumas vezes se assemelha demais ao estilo Barney Stinson. Sophie também se torna menos água com açúcar e deve ganhar completamente o público ao decorrer da temporada, mas um passo de cada vez. 

Sid também deixa de ser um personagem qualquer coisa e ganha de forma justa mais holofotes ao longo do episódio, junto de Valentina que, conforme relatado anteriormente, brilhava (e brilha). Todavia, Ellen não foi o que posso chamar de uma personagem carismática do episódio, diferentemente da sua aparição nos 2 primeiros episódios. Mas os holofotes ficam por conta de Jesse, claro. Em sua aventura por uma foto de perfil bacana para o Tinder ao lado de Sophie, o personagem cria laços suficientes com a protagonista para pelo menos balançar esse grande jogo de adivinhação que envolve saber quem é o pai.

Conclusão: Em um saldo geral, um bom episódio. Caso a série se mantenha nessa crescente, tem potencial para revigorar o gênero de sitcom na contemporaneidade, basta esculpir um pouco mais o seu próprio tom humorístico e assinatura. Mantenho meu elogio sobre a desvinculação com a série de 2005, característica fundamental para a boa execução de qualquer continuação independente/spin-off. Aos poucos, ‘How I Met Your Father’ parece encontrar a sua dinâmica. 

Nota: 8/10

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