O novo filme do Esquadrão Suicida chegou as telonas nesta última quinta-feira (5) e claro que não poderia faltar nossa crítica a respeito desse filme. Com o objetivo de salvar a franquia da DC, “O Esquadrão Suicida” chega aos cinemas com uma formula totalmente diferente da conhecida em 2016, chegando a ter a maioria dos personagens do primeiro filme descartados nessa “continuação”, se assim pode ser chamado, afinal o longa de James Gunn funciona sozinho e não possui amarrações com o primeiro filme.
Na minha opinião, a DC acerta em cheio no tom escolhido para o filme. O novo Esquadrão Suicida, diferente de seu antecessor, não tem medo de ser violento, mas sim usa e abusa do método que desta vez se aplica muito bem aos personagens. Falando em personagens, os únicos que sobrevivem ao primeiro filme e ainda possui aparições neste novo longa são o Capitão Boomerang, Rick Flag, Amanda Waller e, claro, Arlequina, que como sempre consegue roubar o filme. Muitos fãs até pensaram que o novo Esquadrão Suicida seria focado somente na Arlequina, mas isso não acontece, pelo contrário, afinal a ex-parceira do Coringa funciona como uma personagem secundária que funciona muito bem.
Além dos personagens que já conhecíamos, acho válido citar também os novos, que na minha opinião foram muito bem escolhidos. A dupla de antagonismo formada pelo Sanguinário e pelo Pacificador geram o tom cômico para o filme, sem falar que o Rei Tubarão é sem dúvidas alguma o alivio cômico do longa, mas mesmo assim consegue mostrar sua importância em cenas importantes.
Falando agora do filme por si só, na minha opinião ele consegue ser bem melhor que seu antecessor em vários aspectos, incluindo história e desenvolvimento de personagens. A história neste novo filme se mostra uma linha reta que consegue de forma clara desenvolver cada um dos integrantes do Esquadrão Suicida, dando uma carga de drama a cada um deles e, consequentemente, à história.
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A respeito do vilão do filme, acredito que esse tenha sido o ponto que eu menos gostei dentro do longa, afinal os vilões do Esquadrão Suicida são fracos e bizarros, mas em um filme onde os vilões são os heróis, acredito que seja válido termos antagonista que sejam considerados pontos fora da curva. A conclusão do filme me agradou por um simples fato: ele mostra o verdadeiro interior dos vilões. A carga de drama trabalhada nos personagens durante o filme é escrachada em seus momentos finais onde os vilões decidem, por um momento, tentarem se tronar heróis, mesmo se isso custe a vida deles.
Cenas Pós Créditos são interessantes?
Para quem não sabe, o filme possui duas cenas pós-créditos, porém só uma delas vale realmente a pena, que no caso é a segunda. Na segunda cena pós créditos conseguimos ver que o Pacificador, personagem interpretado por John Cena, não morreu no combate com o Sanguinário, deixando um gancho para sua série própria que deve ir ao ar em 2022 pelo HBO Max.
Veredito Final: O Esquadrão Suicida de James Gunn consegue entregar uma obra de arte para os fãs mais assíduos da DC Comics e nos faz, por um momento, esquecer a tragédia que foi o primeiro filme.
Nota: 8/10