Venom: Tempo de Carnificina | Crítica

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Venom

O segundo filme do Venom finalmente chegou aos cinemas de todo o mundo, tendo como principal objetivo manter o enorme sucesso do primeiro filme. Caso você não se recorde, mesmo com as inúmeras críticas à respeito de Venom, lançado em 2018, o filme conseguiu alcançar uma bilheteria estimada em mais de 800 milhões de dólares, valor ao qual garantiu imediatamente uma sequência. Mas será que Venom: Tempo de Carnificina vai conseguir repetir o feito de seu antecessor? É o que iremos descobrir hoje! TERÁ SPOILERS!

Venom: Tempo de Carnificina chega aos cinemas numa época um tanto perturbada, onde ainda se enfrenta uma grande pandemia, que querendo ou não impacta de forma negativa os ganhos de bilheteria. Porém, o grande coringa da Sony neste filme é aproveitar o hype de Homem-Aranha Sem Volta Para o Lar, criando uma certa expectativa dentro do fã para que o simbionte possa ser integrado no UCM.

Indo direto ao ponto, o novo filme do Venom possui acertos e erros muito claros ao meu ver, sendo o primeiro deles a duração do longa. Venom 2 possui apenas 1 hora e 25 minutos de duração, tempo que acaba não sendo suficiente para se desenvolver um enredo bem trabalhado e coeso. O início do filme é longo e se desenvolve bem, porém em apenas alguns minutos pulamos do começo do filme, direto para o final do longa, afinal após Cletus morder Eddie Brock naquela conversa na prisão, o filme já começa a se encaminhar para a luta final entre os dois.

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Falando em Cletus, acredito que esse tenha sido o pior vilão que eu já vi na minha vida, afinal tirando o fato de que ele é um psicopata lunático, ele não tem nenhuma motivação para ser um vilão grandioso como o Carnificina, pelo menos é o que o filme dá a entender. Sua vontade de matar Eddie Brock, pelos dois não serem amigos, pode ser comparada muitas vezes ao enredo de “Espetacular Homem-Aranha: A Ameaça de Electro”. Inclusive, no filme de Garfield, este foi um dos pontos mais criticados do enredo, coisa que até o momento não vi à respeito de Venom 2.

Falando agora do Eddie Brock, acredito que a relação dele com o simbionte foi bem explorada, mas gostaria de ver mais do lado anti-herói do personagem. Aquela cena onde o simbionte intervém num assalto e salva uma mulher de ser roubada é muito interessante, acaba nos passando uma ideia de vigilante para o personagem, porém depois disso não vemos mais essa ação, então gostaria que nos próximos filmes isso fosse mais explorado.

Claro que eu não poderia de deixar de falar do humor presente em Venom: Tempo de Carnificina, afinal o simbionte acaba sendo uma espécie de alivio cômico para o público. Eu mesmo não me lembro de não ter rido durante as cenas ao qual ele interage com Eddie e com outros personagens. Realmente um ponto positivo para o longa.

Pós Créditos de Venom: Tempo de Carnificina!

O segundo filme de Venom possui apenas uma cena pós créditos, que inclusive é muito importante para o futuro do Universo Sony. Até o momento não sabíamos se o personagem vivido por Tom Hardy faria parte do Universo Cinematográfico da Marvel, porém com a cena pós créditos podemos com certeza esperar uma aparição do personagem, pelo menos, no filmes do aranha de Tom Holland. Na cena em questão, o simbionte mostra para seu hospedeiro, Eddie Brock, uma parte de seu passado, onde podemos ver claramente na TV do quarto onde os dois conversam o final de Homem-Aranha Longe de Casa, onde J.J Jameson anuncia que o Peter Parker é o cabeça de teia.

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Veredito Final: Venom: Tempo de Carnificina chega aos cinemas como uma ótima opção para os finais de semana, porém acaba tendo problemas no enredo e em sua duração que acabam prejudicando de forma clara a trama do longa-metragem.

Nota: 6/10

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