Pois é meus amigos, mais uma série da CW foi lançada, só que desta vez tem como objetivo acompanhar a vida de um dos, se não o maior, super-heróis mais famosos e fortes de todo o universo: Superman. Após suas participações em Supergirl surtirem efeito, Tyler Hoechlin foi presenteado com uma série própria que deu o que falar antes mesmo de ser lançada. Bom, a primeira temporada do programa chegou ao fim nos últimos dias e com isso decidimos trazer uma análise à respeito da temporada.
Vale lembrar que está crítica conterá spoilers da história, então caso ainda não tenha finalizado a série, recomendo a não ler este artigo. Ah, não se esqueça de nos seguir no Instagram: @dropcultura.
Superman e Lois deixou a desejar ou surpreendeu?
O personagem da DC Comics conhecido por ser um dos super-heróis mais fortes e famosos do mundo nunca conseguiu deslanchar nas telinhas, com exceção é claro da franquia de Christopher Reeve, o Super-Homem dos anos 70. Diferente de suas outras adaptações, que focam mais na origem/barra começo de carreira do herói, Superman e Lois opta por acompanhar o personagem numa fase que antes nunca foi vista pelos telespectadores: Onde o Clark Kent já é pai e está bem definido como o herói da cidade. Na minha opinião, esse é um dos grandes diferencias do seriado, visto que conseguimos ver claramente como o personagem possui responsabilidades tanto com o manto de herói, quanto pai de dois adolescentes.
Mérito disso tudo cai sobre as costas de Tyler Hoechlin que desempenha um papal surreal vivendo o Clark Kent e seu alter ego Superman. A felicidade transpassada pelo personagem nos mostra um Super-Homem diferente do qual estamos acostumados nos filmes de Henry Cavil. Eu cresci assistindo animações e lendo quadrinhos que definiam o herói como aquele que gera esperança ao povo e posso dizer com toda certeza que o Superman de Tyler é o melhor nesse quesito, ao lado é claro de Christopher Reeve. Sem falar também do uniforme magnifico que é nos apresentado nessa nova série. Uma das melhores adaptações já feitas do herói.
Falando um pouco agora à respeito da história, a série foge um pouco da curva ao aderir apenas um vilão nesta sua primeira temporada, quando geralmente as séries da CW optam por ter 1 vilão a cada episódio em seus primeiros anos. Na minha opinião a escolha por apenas um vilão foi incrível, a série consegue, mesmo com apenas 15 episódios de 40 minutos, desenvolver cada personagem e deixar pontas soltas bem definidas para seu próximo ano. Os filhos de Clark e Lois desempenham um papel muito importante dentro da série, dando uma carga emocional muito grande ao Superman.
Falando nos filhos é importante citar como Jordan e Jon são diferentes e parecidos ao mesmo tempo. Jordan, o filho deslocado, acaba herdando os poderes do pai e tem lidar com as responsabilidades que os mesmos o trazem, enquanto seu irmão popular se sente deslocado na família por não conter poderes. A carisma de Jon, no entanto, acaba se saindo muitas vezes melhor do que a de Jordan, que deveria ser uma espécie de irmão protagonista, mas acaba falhando nesta tarefa, sendo muitas vezes até chato de se acompanhar.
Muitas pessoas se perguntam o do porque a série levar em seu titulo o nome de Lois Lane, par romântico de Clark Kent, sedo que inclusive esse foi um dos pontos mais criticados antes do lançamento da série. Bom, logo de cara já conseguimos perceber que a série não é do Superman e sim da família dele, é de como um pai de família precisa se desdobrar entre ser um herói dentro e fora de casa, mostrando que até mesmo aqueles com mais poderes, também podem ter problemas sérios.
Veredito Final: Superman e Lois chega para afregar na história do super-heróis mais famoso do mundo, nos entregando um das, se não a melhor, adaptação do personagem. Que venha a segunda temporada!
Nota: 10/10
