Uma das franquias de terceiros de maior renome dentro do PlayStation, ‘Call of Duty’ é hoje uma das grandes vitrines da Sony para seus consoles, em especial com jogadores casuais. Além da peça publicitária, uma série de benefícios in-game era recorrente aos jogadores de CoD no PlayStation.
No game de 2019, ‘Modern Warfare’, o título recebeu um modo survival exclusivo do PS4 por aproximadamente um ano, assim como ‘Black Ops: Cold War’, porém com a exclusividade também atendendo ao console de nova geração da empresa, o PS5. De todas as franquias da Activision Blizzard, é certamente a mais expressiva (em atividade) comercialmente falando com a Sony. Porém, tudo muda com a Microsoft na jogada.
Call of Duty fora do PlayStation?
Com a aquisição bilionária da Activision Blizzard por parte da Microsoft Gaming, tudo parecia incerto. Você pode levantar a ironia de ‘Crash Bandicoot’, uma franquia nascida e pensada para o PlayStation, se tornando uma propriedade da Microsoft no futuro, mas o que mais deve preocupar a Sony neste aspecto hoje é ‘Call of Duty’.
A empresa emitiu um comunicado sobre a aquisição, alertando que espera “que a Microsoft cumpra os acordos contratuais e continue a garantir que os jogos da Activision sejam multiplataforma”.
Mas a cartada final veio com o pronunciamento de Phil Spencer, líder da divisão de gaming da Microsoft. Em seu perfil pessoal no Twitter, o executivo expressou seu interesse em manter uma boa relação entre seu futuro estúdio e a Sony.
“Tive boas conversas esta semana com os líderes da Sony. Eu confirmei nossa intenção em honrar todos os contratos existentes após a aquisição da Activision Blizzard e o nosso desejo de manter o Call of Duty no PlayStation. A Sony é uma parte importante da nossa indústria, e nós valorizamos essa relação.”
A aquisição foi anunciada na última terça (18), porém só deve ser concluída em 2023, ainda no primeiro semestre, até o fechamento do próximo ano fiscal da Microsoft. No momento, o foco são nos transmites legais da negociação, que não necessariamente impedem a possibilidade da compra ser barrada legalmente. Se concretizada, a aquisição se consolida como a maior da história da indústria de videogames, levando a Microsoft ao terceiro lugar entre as maiores empresas do ramo.
Com a aquisição, conforme relata a repórter do Bloomberg Dina Bass, a saída do atual CEO Bobby Kotick parece certa. O executivo ganhou notoriedade pela péssima gestão em relação aos escândalos de abuso sexual em ambiente de trabalho que a Activision Blizzard sofreu.
Mas e você, joga ‘Call of Duty’ no PlayStation? Comente!