O Livro de Boba Fett | Crítica do terceiro capítulo

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E chegamos ao terceiro capítulo de ‘O Livro de Boba Fett’. Com uma primeira impressão morna e um segundo episódio de tirar o fôlego, as expectativas estavam alinhadas ao que o episódio de hoje entregou. Que ‘The Mandalorian’ me perdoe, mas a série de Boba Fett não vem para amarrar pontas soltas da família Palpatine, muito pelo contrário.

O texto abaixo contém spoilers. 

Aqui, vemos Fett lidar com o peso da governabilidade natural de um Daimyo, realizando lobbies e conhecendo melhor o território local. Bem, ao menos era o que eu esperava. Mas nos 2 primeiros capítulos, o que parecia ser a premissa principal vira uma subtrama, foi quando a série deu espaço aos flashbacks. Todavia, no terceiro capítulo, todas essas sequências se justificam.

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As cenas também ocorrem aqui, mas esses momentos não possuem nem de longe o mesmo tempo de tela dos episódios anteriores, quando eram o grande charme e destaque narrativo de ‘O Livro de Boba Fett’. Uma simples reclamação de um comerciante local sobre um roubo de sua mercadoria faz Boba encarnar seu lado Celso Russomano, que minimiza os feitos furtivos de um estiloso grupo do Distrito dos Trabalhadores, que apelaram ao roubo dada as consequências econômicas desastrosas da região, uma ferida aberta escancarada que Boba Fett enquanto líder deve enfrentar. 

Fazendo uma manutenção de empregos, Boba os faz trabalharem com ele em seu palácio. Mas voltando aos flashbacks, o que se culmina aqui justifica os feitos narrativos anteriores: ainda na busca monetária pelo Povo da Areia, Boba cobra um imposto de proteção dos Pykes, espécie melhor explorada em Clone Wars e no longa de Han Solo. Se negando a pagar já que o grupo havia realizado o pagamento para uma gangue rival, Boba Fett insiste em arranjar alguma forma de ganho de seus companheiros em toda essa história. Mas é tarde demais; ele os encontrou mortos.

Já voltando ao presente, temos mais uma aparição de Black Krrsantan, o wookie caçador de recompensa. Encerrando abruptamente a sessão de sono de Boba, a sequência começa uma porradaria desenfreada em baixa luz, o que tirou um pouco o brilho da briga. Com auxílio do grupo do Distrito dos Trabalhadores, Boba captura o wookie. 

Quem também retorna são os gêmeos. Em posição diplomática de paz (trazendo até um Rancor, uma espécie de reptiliano com ares de animal doméstico), os primos de Jabba, o Hutt recomendam que Boba deixe a região, mas aparentemente não por armadilha: segundo os dois, a região já foi prometida ao Sindicato dos Pykes pelo prefeito Mok Shaiz. Dado o flashback deste terceiro capítulo, a série parece unir as duas propostas narrativas da série que seguiam caminhos tão opostos; é a deixa perfeita para materializar a ressentida dor de Boba Fett pela perda do Povo da Areia.

Em uma perseguição com o braço direito do prefeito, Boba Fett e seus auxiliares conseguiram localizar os Pykes. Querendo ir em frente no confronto, essa é a deixa perfeita que a série traz ao próximo episódio, que marca a metade da temporada.

Conclusão: Fechando arcos passados, o terceiro capítulo é tudo que o fã de Boba Fett esperava desde o início. Elaborando o lado estratégico, tocando nas feridas de governabilidade, ligando o passado ao presente e oferecendo uma boa dose de porradaria, ‘O Livro de Boba Fett’ parece finalmente seguir a dinâmica do mundo do sub crime da região. O final traz uma deixa simplesmente perfeita.

Nota: 9/10

Mas e você, o que achou, gostou desse novo episódio? Animado para a semana que vem? Comente!

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