Conheça Jonathan Larson, o criador de Rent

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Ao longo de 2021, alguns filmes do streaming se destacaram bastante na discussão cotidiana sobre cinema. De longe, “Tick, Tick…Boom!” foi um dos meus grandes destaques. Dirigido por Lin-Manuel Miranda, de Hamilton, o longa conta um breve momento da vida de Jonathan Larson, famoso compositor conhecido por suas produções na Broadway, como o musical “Rent”.

Leia também: Tick, Tick… Boom! | Crítica

Quem foi Jonathan Larson?

Hoje, não viemos aqui falar do filme protagonizado por Andrew Garfield especificamente, mas da vida de Jonathan Larson. Nascido no subúrbio de Nova Iorque White Plains em 4 de fevereiro de 1960, Jonathan David Larson foi exposto precocemente ao lado da irmã Julie às artes cênicas. Larson sempre desenvolveu o interesse pela música, participando ainda na escola de coros, tocando principalmente trompete.

Mas tudo foi incentivado pelos pais. Ainda jovem, Jonathan já tinha aulas de música (piano para ser mais exato). Dado o contexto do seu nascimento falando de época, seus ídolos eram os mais naturais possíveis para um garoto nascido em 1960: Billy Joel, The Doors, The Who, Elton John e os Beatles. Mas claro, seu apreço pelo teatro musical também incrementou uma nova camada de personalidades admiráveis, como o caso do seu ídolo Stephen Sondheim, compositor do musical “West Side Story”, que inspirou o longa de mesmo nome dirigido por Steven Spielberg. Sondheim acabou sendo o grande mentor de Larson em sua carreira na Broadway.

Em entrevista, o pai Allan Larson disse que certa vez, Sondheim comentou com Jonathan que existiam mais atores passando fome do que compositores. Após concluir a escola, Larson obteve uma bolsa de estudos de 4 anos na Universidade de Adelphi, onde atuou em algumas peças, além de ter escrito algo em torno de 10 das várias apresentadas na universidade, muito por influência do diretor Jacques Burdick. Se graduando em 1982, Larson se mudou para a cidade de Nova Iorque novamente. 

Já com alguma experiência escrevendo musicais em especial, Jonathan havia escrito ainda na universidade um musical baseado no livro de George Orwell, 1984, intitulado “Superbia”. O musical chamou atenção e estava prestes a ser produzido, mas acabou não acontecendo. Porém, segundo Larson, isso foi bom, já que “não era um show muito bom. Mas foi minha primeira tentativa de escrever um show”.

Na metade dos anos 80, Jonathan começou a trabalhar no restaurante Moondance, isso até o início dos anos 90. Em 1991, Larson compôs o musical “30/90”, um monólogo de rock sobre a crise dos 30 performado por ele mesmo, comentando também o acúmulo de negativas que o mercado lhe oferecia e suas próprias frustrações com o fracasso de Superbia. O musical mudou de nome duas vezes, passando de “Boho Days” para “tick, tick…BOOM!”.

Antes de Rent, o compositor participou de diversos projetos, incluindo até composições para o Vila Sésamo. 

Rent 

No mesmo 1991, Larson se uniu ao dramaturgo Billy Anderson, que pensava em uma versão atualizada da ópera La Boheme de Puccini. Larson adorou a ideia e, com a permissão de Anderson, pegou o conceito, adicionou sua vivência e criou Rent. Se passando na Nova Iorque dos anos 80, o musical aborda diversos temas: a curta duração da vida, a epidemia da AIDS, o homossexualismo e drogas, temas que se já são tabus hoje, eram muito mais há 30 anos atrás. 

Porém, aos 35 anos, Larson sofreu uma dissecção aórtica, sem ver Rent ganhar vida. Ainda sim, os pais de Jonathan autorizaram que o musical acontecesse e o resto é história. Rent, mesmo após a morte de Jonathan Larson, se tornou um dos musicais mais icônicos da Broadway, sendo um dos grandes legados póstumos do compositor.

Mas e você, conhecia a história de Jonathan Larson, viu “Tick, Tick… Boom!”? Comente!

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