Homem-Aranha: Longe de Casa | Crítica

Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest
Share on whatsapp
Share on telegram

Encerrando a nossa maratona para ”Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, temos o longa que o antecede (literalmente, Sem Volta Para Casa começa exatamente de onde o longa de 2019 terminou): “Homem-Aranha: Longe de Casa”. 

Primeiro filme da Marvel Studios pós Vingadores Ultimato, o longa mais recente do escalador de paredes no MCU ainda é motivo de muita discussão, sendo até então o longa mais controverso de Holland como Homem-Aranha, embora seja o mais sucedido (até agora) de toda a franquia em questão de bilheteria. Mas enfim, vamos para a crítica (com spoilers)!

Leia também: Homem-Aranha: De Volta ao Lar | Crítica 

Longe de Casa, próximo da mediocridade 

Particularmente, sempre consegui passar um bom pano para a relação entre o Homem-Aranha e Tony Stark em De Volta ao Lar, visto que mesmo com essa problemática, o longa de 2017 conta uma boa história de herói em início de carreira. Mas bem… não dá pra fazer isso aqui. Longe de Casa não avança ao longo do filme em desenvolver o alter ego de Peter Parker, embora trabalhe muitíssimo bem a relação de Peter com MJ, brilhantemente interpretada por Zendaya.

Longe de Casa repete a fórmula do filme anterior, mas consegue piorar, com breves alterações. De férias (e não, não é problemático que o Homem-Aranha queira tirar umas férias dessa vida corrida de super-herói), Peter Parker acredita que pode deixar seu alter ego mascarado de lado para passear pela Europa e finalmente dar um passo na relação com MJ. 

As coisas saem do controle e o herói precisa vir à tona. Elementares, grandes inimigos aparentemente cósmicos, são detidos por Quentin Beck, que adquire o apelido de “Mystério”. Se unindo ao Nick Fury, Parker acaba por ver a projeção que Tony Stark tinha sobre ele. A parte do legado de Stark, além de se aprofundar, também vira tema de uma das cenas mais bizarras e sem lógica de toda a franquia Homem-Aranha: o bendito salto de dentro do ônibus.

A cena de forma geral não é nada lógica, se apoia ao fator de que uma multidão dentro de um ônibus desviaria o olhar por algo bobo e não veria Peter Parker em ação com os lançadores de teia. O que menos me incomoda em Longe de Casa são os personagens em si, a versão do Homem-Aranha de Tom Holland inclusive apresenta sim um senso de responsabilidade aqui em alguns momentos, como quando o herói entra em ação em Veneza sem o menor preparo.

Porém, erros como o de dar nas mãos de Quentin Beck uma das maiores armas tecnológicas em potencial é um ato juvenil que o teioso cometeu em sua versão no MCU e desagrada muito dos fãs até hoje, que vêem o acontecimento como uma grande falta de responsabilidade (embora eu só considere uma cagada colossal típica do Homem-Aranha, em especial em início de carreira). 

Já falando do vilão: particularmente me agradou do fim do segundo ato em diante. A virada para quem nunca viu o personagem anteriormente certamente deve ter sido algo bacana de se ver, a batalha final na ponte de Londres também é sensacional, o Mystério no geral rendeu boas cenas de ação no MCU.

O que será aproveitado em Sem Volta Para Casa?

Não há nem discussão sobre a ligação dos dois filmes, é algo divulgado oficialmente pela própria Sony e Marvel Studios. O pós crédito conta com o retorno do genial JK Simmons como J. Jonah Jameson em uma versão rebootada para o MCU, além de trazer a problemática da revelação de identidade do teioso, sendo aparentemente o grande ponto do primeiro ato do longa que chega aos cinemas no próximo dia 16. 

Conclusão: Longe de Casa não avança com Homem-Aranha, mas avança com ressalvas com Peter Parker. Continuando a dependência com Tony Stark e apresentando um vilão satisfatório, o longa de 2019 serve como um bom ponto de partida para a próxima aventura do teioso nas telonas.

Nota: 7/10

Mas e você, gosta de Longe de Casa? Comente!

Deixe um comentário!

Nos siga das redes sociais!

Patrocinador

+ Matérias

Patrocinador