Cruella | Crítica

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Mesmo já tendo passado alguns meses desde seu lançamento, achei válido a oportunidade de contar para nossos leitores o que achamos de Cruella, novo filme live-action dos estúdios Disney. Lembrando que o filme foi lançado nos cinemas e no Disney Plus Premium no final de maio, só que somente agora foi liberado de forma gratuita para os assinantes da plataforma de streaming, o que explica claramente a demora para nossa análise do filme.

Antes de começar, vale ressaltar que a análise conterá spoilers do filme, ou seja, caso vocês ainda não tenha assistido, lhe convido a ver o filme e depois voltar aqui para conferir o que achamos do longa estrelado por Emma Stone. Ah, e não se esqueça de nos seguir no Instagram: @dropcultura.

Cruella decepcionou ou se tornou o melhor filme da Disney?

Cruella talvez seja um dos filmes mais subestimados pelos fãs da Disney, afinal muita gente achou que a adaptação live-action da personagem seria um enorme fracasso, mas depois de assistir o filme fica claro qual foi a real intenção do longa. Para quem não sabe, o filme tem como objetivo contar a origem da personagem Estella, uma garota que perdeu a mãe muito nova e desde então teve que se virar sozinha.

O filme acerta logo de inicio com o prólogo onde podemos ver a pequena Estella ainda quando criança, dando os primeiros indícios de maldade, vistos como um ato de rebeldia por sua mãe. A atriz mirim que interpreta a personagem consegue realmente “encarnar” a personalidade imposta por Emma Stone no resto do longa, dando uma continuidade mais do que perfeita à personagem em sua fase adulta. Falando em Emma Stone, acredito que esse filme não seria nada sem ela, afinal do início ao fim do filme conseguimos enxergar os sentimentos e as inspirações da personagem, tanto em sua fase boa (Estella) quando na ruim (Cruella).

Cruella

Dando ênfase ainda na atuação de Emma Stone, que é conhecida por fazer papéis de mocinhas inocentes, é legal dizer o como ela consegue brincar com essa perspectiva de alter ego da Cruella, criado por ela mesma para poder se vingar da baronesa, interpretada por Emma Thompson (que inclusive iremos falar daqui a pouco à respeito). A mudança de voz entre a Estella e Cruella chega a ser gritante, enquanto Estella possui uma voz mais delicada, de uma moça inocente, Cruella é o oposto, tendo uma fala mais firme e cheia de maldade. Mas vale lembrar que essa experiência só podemos sentir quando o filme está legendado, então quem quiser se apaixonar mesmo pelo filme… assista com o áudio original.

Se formos analisar, o filme não possui uma vilã definida à risca, afinal temos a baronesa que é claramente a antagonista do filme, porém a Cruella não é a mocinha inocente da história, afinal todos nós sabemos como ela pode ser má tanto com as pessoas, quanto com os cachorros. A atriz Emma Thompson, que também não conhecida por viver vilãs no cinema, consegue desempenhar um antagonismo com Emma Stone de se tirar o chapéu. Na minha opinião temos duas atrizes em papéis dos quais elas não estão acostumadas a desempenhar, mas que conseguem em contrapartida mostrar o quão versáteis podem ser.

Sobre a história, não tenho nada a reclamar. Todos os personagens são muito bem trabalhados e cada um possui seu arco definido. Um dos principais pontos deste filme é sem dúvidas alguma a trilha sonora que com certeza foi muito bem escolhida. Os momentos de vilania da Cruella com um rock dos anos 70 tocando de fundo deixam o filme ainda mais gostoso de se assistir, chegando a combinar com a própria personagem.

Cruella

Veredito Final: Cruella consegue contar a origem de uma das vilãs mais odiadas da Disney sem romantizar a personagem, mostrando ao público para o que ela veio. Na minha opinião, umas das melhores adaptações do cinema.

Nota: 10/10

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