Invincible é mais um daqueles produtos que questiona super-heróis. Mas apesar da onda de séries com essa abordagem falando de super-heróis surgindo por agora, já falamos sobre como a franquia não é necessariamente um produto da mesma idade de The Boys, apesar de ter surgido mais ou menos na mesma época.
As comparações com The Boys são inevitáveis, claro. 2 séries que partem do pressuposto crítico sobre super-heróis (cada uma com sua própria metodologia) e ambas são produtos exclusivos do serviço de streaming da Amazon, o Prime Video (produtos de peso, aliás, com The Boys sendo o maior e Invincible estando ao menos no top 5).
Já analisamos os 4 primeiros episódios (que você pode conferir clicando aqui) e o episódio da semana pessada, que você também pode conferir clicando aqui. Pois bem, hoje iremos analisar o 6° episódio! Apesar de ser mais leve que o último falando de porradaria (o que, sendo honesto, não precisa de muito), aqui temos uma história principal muito mais sinistra e desenvolve tanto uma subtrama ao ponto de ser o cliffhanger final do episódio. Por isso, vamos à crítica!
Monstros…de faculdade?
A trama principal do episódio aborda o sequestro de jovens universitários, que vão parar em um esgoto para virarem ratos de laboratório ciborgues do clássico caso de vilão cientista maquiavélico. Antes de desenvolver isso, claro, o episódio volta aos heróis: após a sangrenta batalha travada pelos novos Guardiões e o Invincible, temos finalmente a recuperação dos mesmos. Com uma preocupação imensa por parte dos pais de Mark.
Entretanto, temos o que citei acima de subtrama: a investigação da mãe de Mark, Debbie, sobre o que Nolan esconde enquanto Omni-Man. Com a recuperação de Mark, a trama também aborda os dilemas da responsabilidade do personagem enquanto lida com sua vida pessoal e a sua vida de super-herói (destaque para o relacionamento – já desgastado – de Mark com Amber Bennett), bem no nível de ‘Homem-Aranha 2’ do Sam Raimi.
E finalmente temos uma atenção maior ao amigo de Mark, William, que sempre serviu mais como uma escada para o desenvolvimento de personagem da vida pessoal de Mark, nunca tendo tanta autonomia na trama, ainda que aqui não seja necessariamente o protagonista, é de suma importância para os desfechos da história.
Aqui, de início, temos o que aparenta ser uma respirada para a série: Mark se auto convida junto com Amber para uma estadia para a Universidade Upstate no fim de semana junto com William, que convida o garoto que ele está interessado, Rick, para o que inicialmente seria apenas um fim de semana a sós onde eventualmente poderia pintar um clima romântico.
Os desdobramentos da viagem acabam em treta, claro: os ciborgues criados em um laboratório improvisado em um esgoto chegam até a superfície em tamanha insanidade que apenas um herói poderia deter. E novamente, bem ao estilo Peter Parker/Homem-Aranha, Mark some repentinamente e ninguém menos que o Invincible aparece para salvar o dia. Temos bastante ação na cena, mas as consequências chegam: Amber acha que Mark fugiu e decide terminar com ele ali mesmo, lidando com o dilema dela não saber da sua identidade (diferente de William, que descobre que o amigo é um super-herói nesse episódio e simplesmente pira).
No meio disso tudo, em uma busca casual por bebidas, Rick acaba sendo sequestrado para ser usado como rato de laboratório como demais jovens naquela universidade, quando William decide correr atrás e quase acaba virando um deles. Quando Mark deixa de correr atrás de Amber e descobre, vai até o lugar e encontra William amarrado, pronto para virar mais um ciborgue, assim como Rick e os demais adolescentes presentes ali. Mark acaba num combate com Rick, que acaba sendo desprogramado e reconhece tanto William quanto Mark, acabando com o plano do vilão cientista.
A subtrama entre Debbie e Nolan apesar de ser apresentada timidamente no episódio, chega aonde deve chegar: Debbie descobre o genocídio cometido por seu marido com os Guardiões, o que o choca profundamente. O episódio termina com Debbie abordando o Omni-Man sobre isso, já bêbada e aparentemente passando pelos 5 estágios do luto, se encontrando no momento em raiva.
O episódio tá longe de ser o melhor da temporada, mas ainda sim é um prestígio e não pode ser tratado como filler, se considerarmos o caminho que a trama deve seguir daqui pra frente. O penúltimo episódio de Invincible estreia já na semana que vem, enquanto a season finale chega no fim do mês, dia 30 de abril.
E essa foi a nossa crítica do 6° episódio de Invincible! Mas e você, já assistiu? Ansioso para os próximos episódios? Comente!
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