Falcão e o Soldado Invernal | Crítica do 5° episódio

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O texto abaixo contém spoilers do 5° episódio de Falcão e o Soldado Invernal.

Mais uma semana, mais uma crítica de Falcão e o Soldado Invernal. A série já se encaminha para o seu final, com a estreia do penúltimo episodio finalmente ocorrendo. O episódio 5 já tinha algumas informações divulgadas, como sua duração de 61 minutos (a maior dentre todos os episódios da série) e a aparição de alguém nunca antes visto no UCM antes, dito pelo showrunner e escritor da série, Malcolm Spellman, em entrevista ao portal Rotten Tomatoes.

E finalmente o episódio 5 foi lançado. Por isso, vamos à crítica!

John Walker, poderes e responsabilidades

Se toda ação tem uma reação, podemos dizer que pelo menos um terço do 5° episódio foi dedicado ao assassinato cometido por John Walker. Começando com o devolvimento do escudo de Capitão por parte de Walker em livre e espontânea pressão, porrada e bomba com Falcão e Soldado Invernal, o novo Capitão América entra em um dilema ético sobre as barbáries cometidas por alguém já corrompido. Na conversa mais franca de Sam e Walker, é nítido o quanto seus valores enquanto Capitão América foram deturpados.

Ainda na sequência de ação e embate pelo escudo, temos o momento em que Sam se atenta ao escudo ensanguentado, uma cena que mesmo sem nenhum diálogo diz muito sobre o sentimento de Wilson com aquele escudo e sobre seus atos recentes envolvendo o mesmo, já iniciando o arco do episódio na transição de Falcão para Capitão América, discussão essa que já iremos abordar.

Falando de ciclos que se fecham, temos Zemo e Soldado Invernal. Se Bucky ainda tinha dúvida sobre sua mudança enquanto humano, aqui não só o público como ele mesmo teve a comprovação de um arco de evolução por parte do personagem, com Zemo sendo a principal prova. Se ele não matou alguém que incriminou-o e o fez dividir os Vingadores em ‘Capitão América: Guerra Civil’, ali tivemos um arco completado e superado, com Zemo sendo preso nas mãos de Dora Milaje.

De Falcão a Capitão América

A evolução já esperada de Sam Wilson na série era assumir o manto de ser o novo Capitão América, é claro. Com a introdução de John Walker já no primeiro episódio, muito questionava-se acerca das intenções de um personagem como o Agente Americano adaptado ao UCM. Tivemos a prova de suas reais intenções no episódio 4, com as consequências já no episódio 5. Walker não teve apenas sua imagem pública manchada, como também teve seus laços com o governo americano cortados (o que apenas não piorou pelo histórico da relação do soldado com o governo dos EUA no passado).

Ao visitar a família de Lemar Hoskins, o falecido parceiro de Walker, John nega toda a realidade acerca dos fatos, mentindo até sobre ter assassinado quem matou seu colega, já que o Agente Americano não matou o verdadeiro responsável pela morte do amigo. Com tudo isso, Sam volta ao lar de Isaiah Bradley, onde os dois discutem o passado de Isaiah e a sua relação de esquecimento por parte do governo americano, que constantemente tenta apagar sua história.

A discussão sobre racismo na sequência é forte e tocante, entrando na discussão que o subtexto da série sempre abordou: a América está preparada para um Capitão negro? Essa pergunta não só tem resposta negativa por parte de Isaiah, mas ele enfatiza uma afirmação um tanto pesada acerca da história de Sam, quando Bradley diz que “nenhum negro que se respeite aceitaria ser”. A frase não só carrega a história de Isaiah, mas também traz em debate a história dos EUA: qual o peso de materializar uma imagem tão patriótica quanto a do Capitão América enquanto falamos de um país com uma segregação racial tão enraízada em sua história? É uma discussão que rende bastante, mas é de extrema serventia ser abordada em um produto de cultura pop tão massificado quanto uma obra do UCM.

Sam decide assumir o manto de Capitão América e começa a treinar isso, realizando um dos últimos desejos de Steve Rogers. Nesse meio, temos novamente a sua relação familiar abordada na série, trazendo novamente um estabelecimento de dinâmica de desenvolvimento de personagem falando de Wilson. É o intervalo da dose de ação que a série precisava para não só desenvolver mais o personagem, como também para dar uma respirada ao telespectador, que após esse arco finalizado explora os treinos de Sam para assumir o escudo e manto de Capitão América, já com duas grandes ameaças para o último episódio: a cartada final dos Apátridas e o retorno de John Walker, que aparece trabalhando em seus apetrechos para o que deve ser o embate mais épico de toda a série (será que já no traje de Agente Americano? Resta esperar para descobrir).

“E a grande aparição?” você me pergunta…ela ocorreu, nada mais é do que: Valentina Allegra de Fontaine, conhecida como a segunda Madame Hydra nas HQs. A personagem já sabe sobre o uso do soro por Walker e aparentemente sabe sobre o destino do escudo, sendo uma provável aliada de John no 8° episódio (afinal, uma aparição tão rumorada assim não sumiria de forma tão gratuita).

E essa foi a nossa crítica de Falcão e o Soldado Invernal da semana! Mas e você, o que achou do 5° episódio? Gostou dos cliffhangers? Comente!

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