Após uma série de incertezas, o Star+ da The Walt Disney Company chega ao mercado. Com árduas competições, como o HBO Max, Netflix e Prime Video (e o próprio Disney+, por que não?), o serviço chega com um material de peso, falando principalmente do conteúdo da 20th Century Studios e 20th Century Television.
O que é a Star?
Star é a marca da The Walt Disney Company em escala internacional (fora dos EUA) para o uso de propriedades com classificação indicativa maior que o PG-13 (equivale aos conteúdos não recomendados para menores de 14 anos no Brasil).
Na Europa, por exemplo, a marca Star faz parte do conjunto de retângulos de marcas do Disney+, ao lado das marcas Disney, Pixar Marvel, Star Wars e National Geographic.
E no Brasil?
No Brasil (e em toda a América Latina, vale ressaltar), a marca virou mais um serviço de streaming, se separando do Disney+.
A premissa do Star+ é oferecer a premissa da marca Star enquanto um serviço. O Drop Cultura teve a oportunidade de passar um tempinho com o serviço e a gente te conta o que achou agora!
Experiência de usuário
Tal qual o Disney+, o Star+ oferece uma experiência responsiva e minimalista, deixando qualquer um satisfeito sobre este aspecto. Embora haja menos conteúdo para explorar, todavia, senti que as transições de tela do serviço são verdadeiramente superiores em comparação ao que vimos no Disney+.
Quando você seleciona um título, não é aquela transição mais lenta, característica do serviço “infantil” de Mickey Mouse, por assim dizer.
No entanto, os padrões seguem os mesmos passos do Disney+, todas as telas são idênticas após o título ser selecionado, incluindo a cara do player (que aprendi a ter simpatia).
Catálogo do Star+
O coração de todo streaming, claro. O catálogo do Star+ deixa claro uma coisa: ele não é um serviço de streaming independente, mas sim um complemento vendido separadamente.
Ok, você tem mesmo os filmes icônicos da 20th Century Studios… mas os para maiores de 14 anos. E esse é o problema do Star+: embora a alma dele seja Fox, é leviano chamá-lo de “streaming da Fox”, visto que o acervo da empresa se divide com o Disney+.
Hoje, o Star+ tem cerca de menos de 115 conteúdos com classificação indicativa abaixo dos 14 anos. Isso não vai de encontro com a sua proposta de conteúdo mais adulto, não é? Pois é! No entanto, falando de conteúdo Fox, é problemático. Avatar, por exemplo, é indicado para maiores de 10 anos. Avatar está no Disney+ e não está no Star+. Dá pra chamar de “streaming da Fox”? Eu acho que não.
Mas para não virar só crítica, tenho que elogiar uma grande parte do acervo de filmes da plataforma. “O Diabo Veste Prada”, “Logan”, ”Titanic”, “O Cisne Branco”, “Deadpool”, “Scarface”, franquias como Caça-Fantasmas, Homens de Preto, De Volta Para o Futuro, Karatê Kid, Jurassic Park, Alien e (pasmem) American Pie podem fazer a sua assinatura valer a pena.
E claro, não podemos deixar de citar as séries. Além de clássicos do sitcom como “How I Met Your Mother”, temos grandes séries animadas presentes no serviço (incluindo Simpsons, que se encontra exclusivamente no Star+ falando da série em suas 32 temporadas).
Embora a Disney prometesse cerca de 1300 títulos já em seu lançamento durante um evento de investidores, a empresa trouxe aproximadamente 750 títulos no momento. Apesar de se falar em originais, a quantidade de títulos ainda é limitada.
Valores
O Star+ sai por R$32,90 em seu plano mensal e 329,90 anual, além do combo que inclui o Disney+, saindo por R$45/90 ao mês. No entanto, aqui vai uma dica: o nível 6 de uma conta Mercado Livre garante o combo com os dois streamings, além do MercadoLivre oferecer a opção de você fazer um upgrade da sua conta para o nível 6, com os respectivos valores:
Como é perceptível, até o mais baixo nível do serviço oferece a possibilidade de pagar mais barato no combo.
No fim, o Star+ parece nada menos que um serviço a ser assinado em conjunto com o Disney+. Um complemento de peso, mas um péssimo serviço solo.
Mas e você, vai assinar o serviço? Comente!