Lightyear | Crítica

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Lightyear é com certeza um dos filmes mais aguardados deste ano, afinal desde seu anúncio, muitos rumores em torno do filme e também do patrulheiro espacial mais querido do mundo começaram a surgir. Muitas pessoas encaram Lightyear como um longa-metragem desnecessário e feito apenas para ganhar dinheiro em cima do personagem de Toy Story, porém com seu lançamento no último dia 16 de junho, muitas pessoas começaram a dar diversas opiniões à respeito da obra.

Tendo isso em vista, hoje irei descrever o que achei do filme Lightyear, que tem como objetivo contar a história de origem de um dos personagens mais emblemáticos do cinema: O Buzz Lightyear. Mas antes de começar, que fique claro que está matéria poderá conter spoilers do filme, então caso ainda não tenha assistido ao longa, recomendo a voltar aqui depois. Não se esqueça de nos seguir no Instagram: @dropcultura

Lightyear decepcionou ou o filme vale a pena?

O filme que conta a origem do patrulheiro espacial Buzz Lightyear busca, de certa forma, respeitar o legado da franquia Toy Story e funciona como uma espécie de Spin-Off da franquia dos brinquedos. O filme começa de uma forma mais do que perfeita, indicando ao público que aquele filme ao qual fomos assistir é o mesmo longa que o Andy assistiu nos anos 90 e fez com que o dono dos brinquedos quisesse um boneco do Buzz Lightyear. Admito que só por esta introdução a Pixar já mostrou que não veio para brincar e que o filme seria muito interessante do início ao fim.

De fato o filme é interessante do início ao fim. A Pixar de certa forma consegue diferenciar o personagem do filme, com o personagem brinquedo, afinal este era um dos principais receios do estúdio. Porém, acredito que mesmo se não conhecêssemos o personagem da franquia Toy Story, iriamos ficar empolgados da mesma forma, afinal o filme é maravilhoso como um todo, entregando uma história interessante e que chama a atenção do público. O longa consegue nos prender na trama de certa forma bem interessante, trazendo diversos plot-twists que não poderiam ser previstos nem mesmo pelos críticos mais assíduos.

O personagem Buzz Lightyear se mostra uma pessoa muito convicta e persistente, assim como havíamos o conhecido em Toy Story 1, quando ainda o personagem não sabia que era apenas um brinquedo. A Pixar conseguiu entregar um personagem que se coloca à frente de todos, mesmo sabendo que está decisões podem fazer com que a vida de outras pessoas possa ser afetada. A persistência de Buzz em conseguir atingir a Hiper-Velocidade mostra que o patrulheiro espacial daria a vida para poder levar sua tropa novamente ao planeta Terra, mesmo que isso demore anos. Aqui no Brasil, Buzz acabou sendo dublado pelo apresentador Marcos Mion, que na minha opinião se saiu muito bem nesta função, mesmo que nos primeiros minutos seja um pouco estranho não ouvir a voz de Guilherme Briggs (dublador do personagem nos quatro filmes de Toy Story).

À respeito do vilão, admito que foi uma surpresa muito grande, afinal acredito que ninguém esperava como aquilo poderia ser possível, ainda mais pelos acontecimentos de Toy Story 2. Porém, desconsiderando isto, o vilão é bem interessante e possui um propósito pra lá de convincente. Mesmo assim, esperava um Zurg muito diferente do que nos foi apresentado nas telas de cinema. Ainda há muito o que entender deste personagem, que infelizmente não conseguiu ter um desenvolvimento tão bom após o plot-twist dele ser o Buzz Lightyear do passado.

Os novos personagens na minha opinião são o grande destaque do longa, dando ênfase é claro no Gatinho Robô Sox. Os novos personagens foram bem interessante pois pela primeira vez na Pixar conseguimos ter uma representatividade tão grande, com uma personagem negra sendo reconhecida como uma das protagonista, ao lado de Buzz e também o tão polêmico beijo gay, que na minha opinião é de suma importância para conscientizar a nova geração de que isso é completamente natural.

Veredito Final: Lightyear é uma aventura pra lá de interessante que reúne representatividade e nostalgia em apenas 1 hora e 30 minutos de filme. Na minha opinião, um dos melhores filmes do ano e que merece com certeza uma sequência. Ao infinito… e Além!

Nota: 10/10

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