Falcão e Soldado Invernal | Crítica do 1° episódio

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Mais uma semana, mais um episódio de uma série da Marvel Studios. Com cerca de uma semana de hiato entre o fim da primeira temporada de WandaVision e a estreia de Falcão e Soldado Invernal, teorias se formaram sobre como a série dos coadjuvantes da trilogia de Capitão América iria abordar esse lado do UCM em um formato fora das telonas. Com um evidente atraso devido a pandemia, a série prevista para chegar antes de WandaVision acabou chegando depois, assim como chegou depois do filme da Viúva Negra, previsto para chegar no início de 2020 antes da pandemia do novo coronavírus. Entretanto, tudo mudou, mas a estreia da série ocorreu na madrugada desta sexta (19), por isso, cá estamos nós! E vamos à crítica do primeiro episódio de Falcão e Soldado Invernal, série exclusiva do Disney+.

O pós-blip e os dilemas corriqueiros

Falcão e Soldado Invernal, como toda obra pós-Ultimato, aborda o pós-blip. A primeira vez que tivemos qualquer obra do UCM abordando isso foi lá em Homem-Aranha: Longe de Casa, ainda em 2019, porém de forma muito mais descontraída do que a abordagem do evento em WandaVision, o que se repete em Falcão e Soldado Invernal. A série aborda esses eventos nas relações políticas dos Estados Unidos naquele universo, como seria de praxe em obras dessa abordagem narrativa dentro do UCM, mas também aborda esses eventos no que ocorre ao redor de Sam Wilson e Bucky Barnes. Sam, o Falcão, volta a suas atividades após o Tratado de Sokóvia, que garante sua possibilidade de ainda trabalhar com o governo americano. Os primeiros 10 minutos do episódio são cheios de ação, dignos de serem um corte de qualquer filme do UCM, atingindo uma abordagem bem diferente de WandaVision, por exemplo.

É mostrado que apesar de Steve Rogers designar Sam como a pessoa que deve continuar seu legado como Capitão América, o herói não se sente confortável em assumir tamanha responsabilidade, devolvendo o escudo ao governo americano. Ainda com suas obrigações como Falcão, Sam tenta retomar sua vida mais comum, mais mundana. Lida com dilemas como qualquer um, principalmente na dinâmica de família. A família de Sam enfrenta dificuldades financeiras, principalmente com pós-blip. A angústia de Sam com esses momentos é nítida, sendo desenvolvido de forma excepcional para o formato de série com 30 minutos de duração adotado no Disney+.

Temos também um pequeno teaser dos vilões da série já no primeiro episódio, sendo eles os Apátridas, uma organização terrorista baseada no Flag-Smasher, vilão vindo direto das HQs do Capitão América. A adaptação para um grupo que defende que o mundo foi um lugar melhor após o blip é relatada a Sam logo após o personagem entrar em ação, mas apenas sendo citados timidamente.  Eventualmente a série deve dar uma guinada para um confronto dos heróis contra o grupo, podendo ser até um dos clímax dos episódios finais.

E agora vamos ao Soldado Invernal. Bucky Barnes também tenta viver uma vida de normalidade, ainda que seu passado esteja bem longe disso. Reconciliado com o governo americano assim como Sam, ele busca correr atrás de justiça ao investigar cada um que conseguiu colocar no poder enquanto Soldado Invernal. Em sua vida mais corriqueira, descobre que matou o filho de um de seus melhores amigos, que carrega esse manto de luto com a melancolia plausível de se ter com a perda de um filho. Tudo isso, incluindo os sonhos de seu passado, acabam o confrontando diariamente, sendo inclusive um dilema em sua terapia, onde Barnes não se sente confortável de expor seus problemas pessoais, ainda que precise.

Capitão América e o cliffhanger

Por fim, a série apresenta um novo dilema para Falcão, principalmente: um novo Capitão América. Em um discurso político onde os EUA aparentemente se encontra sedento por uma personificação dos valores patrióticos, anunciando assim uma nova versão do Capitão América, o típico homem médio americano. Com o suporte de Sam e Barnes ao governo americano, é possível que vejamos uma futura interação entre os heróis que dão nome a série e John Walker, o soldado patriótico que torna-se o novo Capitão América, ainda que a série não tenha apresentado com clareza as intenções de Walker.

Conclusão: “Nova Ordem Mundial” apresenta versões ainda mais identificáveis de Sam Wilson e Bucky Barnes, trazendo a dose de ação e realidade necessária e facilmente identificável dessa faceta do UCM. Trazendo vilões e aparições com possibilidades amplas para episódios futuros, a série se permite trazer um pouco da grandiosidade dos filmes para o novo formato do UCM com muita maestria.

Nota: 10/10.

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