WandaVision – Análise dos episódios 5 e 6! (com spoilers)

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Nas últimas 2 semanas (mais especificamente na última sexta-feira e o dia que esta análise está saindo), tivemos a estreia de 2 episódios de WandaVision, a série que dá o pontapé inicial da fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel.

Entretanto, o pontapé já havia sido dado na metade de janeiro deste ano, por agora já temos o início do desenvolvimento da sequência final de WandaVision, que desse momento em diante deve se conectar com toda essa nova fase de multiversos na Marvel, coisa que estes episódios que analisaremos hoje devem abordar. Dito isso, vamos lá!

Se nos episódios anteriores, Visão começava a questionar-se sobre a realidade simulada controlada por Wanda, estes episódios não só aprofundam como fazem Visão ir ainda mais fundo em seus instintos de estranheza com aquela realidade, levando-o literalmente para outra realidade. O episódio 6 inclusive responde o questionamento sobre Visão poder viver fora daquela realidade, com a visual decomposição gradual de seu corpo ao tentar se comunicar com a realidade fora daquela projetada por Wanda.

Os 2 episódios também abordam como cada vez mais Wanda perde o controle daquela realidade, seja tendo que sair da própria realidade de West View para alertar (em um tom um pouco ameaçador) a S.W.O.R.D. sobre como não quer perturbações pelos arredores, principalmente com sua família, ou com aparições inesperadas que iremos abordar mais pra frente.

Também é interessante a abordagem do diretor da S.W.O.R.D. Tyler Hayward em WandaVision tenta mostrar um lado mais corruptivo do ponto de vista ético num alto escalalão de uma agência de inteligência, com Hayward apresentando um autorismo de cargo acima com Monica Rambeau (e equipe), mas também tentando usar todas as armas que convençam o restante da S.W.O.R.D. sobre como Wanda é na verdade uma terrorista, ainda que sem pretensão de defesa de uma causa política por parte da mesma.

Mas vamos ao elefante no meio da sala: a polêmica volta do irmão de Wanda, Pietro (ou Mercúrio) no episódio 5. Agora interpretado por Evan Peters, o ator que fez o personagem nos filmes de X-Men (não Aaron Johnson, o ator que fez Mercúrio no UCM anteriormente, lá em Vingadores: Era de Ultron). A dedução mais imediatista é clara, principalmente envolvendo multiverso: o Pietro interpretado em WandaVision vinha do universo de filmes X-Men produzidos pela Fox, sendo a porta de entrada do multiverso.

Alguns fãs desconfiaram da possibilidade de não ser bem isso, ainda que fosse o mesmo ator e o mesmo personagem. Os episódios posteriores poderiam e devem responder essa dúvida, mas a resposta do episódio 6 talvez não seja bem uma resposta clara, mas os indícios apontam que não, um questionamento proposital na escalação de um ator como Evan Peters para esse elenco.

O episódio 5 em sua parte sitcom aborda os dilemas de criação e crescimento dos gémeos de Wanda e Visão, de maneira bem irreverente eu diria. Porém, a introdução de Pietro traz uma dinâmica bem tio inconsequente (lembram do Tio Jesse em Três é Demais), um contraste bacana ao estereótipo de pai responsável presente no Visão.

A jornada de compreensão protagonizada por Visão numa vibe meio Show de Truman mostra a repetição e as falhas daquela realidade simulada, com a participação de Agnes destoando Visão num choque de realidade sobre tudo que ele vive até então, citando até sua morte mostrada em Vingadores: Guerra Infinita. A decomposição gradual do corpo de Visão na saída do Hex, a realidade de West View, é sentida por um dos gêmeos que alerta Wanda, fazendo ela expandir ainda mais o Hex de forma que nos faça ficar com curiosidade sobre até quando a realidade pode ser alterada e por consequência o quanto o Hex pode ser expandido.

Veredito final: nos encaminhamos para o clímax de WandaVision, contando claro com a conexão do multiverso do UCM presente na nova fase, começando por esse clímax e terminando no 2° filme do Doutor Estranho. Os episódios trazem questionamentos atrás de questionamentos, respostas nas entrelinhas e um gostinho do clímax que deve se encaminhar nos episódios 7 e 8, eventos esses que devem ser tão marcantes quanto muito do que já vimos no UCM anteriormente.

Nota: 9/10. 

Leia também: WandaVision – Análise dos episódios 3 e 4!

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